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Ufa, acabaram as festas.

As ultimas semanas de um ano são sempre uma correria de festas de família, compra de presentes, confraternizações de fim de ano, fechamento de entregas profissionais e mil outras coisas acontecendo no mundo que a gente tenta acompanhar.

Além de tudo isso, rola aquele período de reflexão e autocobrança por tudo o que a gente queria ter feito, mas acabou não conseguindo. Ou a sensação de ‘acho que dá pra cumprir nessas duas ultimas semanas, hein?’. E normalmente não dá. Porque todo o resto forma uma onda imensa de prazos que brotam do chão e listas de tarefas com vida própria. E o que eram pra ser duas semanas tranquilas de fim de ciclo, vira um chefão de fim de fase de videogame. Daqueles que a gente até chamava o pai pra ajudar.

Mas agora já é 3 de janeiro.

Passou o dia 31 com o alvoroço da festa de virada. Passou dia 1 de festas + ressacas + a sensação doida de que ‘preciso vestir com cuidado esse pé de meia porque ESSE ANO eu vou vestir pés de meia como a minha melhor versão, todos os dias.' Passou dia 2, primeiro dia útil do ano, em que a gente (ou será que fui só eu?) já chegou meio que mastigado e ainda não recuperado desses parágrafos anteriores ai.

E agora é dia 3. E o dia 3 pode ser do jeito que a gente quiser, porque é o nosso novo ano, e a gente tem o direito de montar ele com a forma como queremos nos sentir no dia 3 de janeiro.

E a minha proposta é que, ao invés de sentar e correr pra escrever as 35 metas do ano (porque no meio disso tudo, eu, pelo menos, ainda não escrevi nem o que preciso fazer amanhã), a gente pare pra respirar. E olhar todo o caminho insano e incrível que a gente percorreu em 2022.

Escreve ai em uma folha: Hora de celebrar o meu 2022.

E agora a gente vai listar: o que deu super certo, o que não deu tão certo - mas eu sobrevivi, o que eu descobri que amo, o que adorei fazer, um elogio ou feedback legal que recebi, um lugar novo que frequentei, um presente legal que ganhei, um livro que li. Nosso ano não é feito só de ‘metas atingidas’ (ou não atingidas, né), mas da nossa evolução como ser humano, como vida. Amadurecimento do nosso eu. E isso tudo acontece todo dia, toda hora. Quando as coisas são certo, e quando elas não dão.

Então antes de a gente voltar pros nossos planos loucos e ambiciosos, vamos parar um tiquinho pra curtir, nesse 3 de janeiro, como foi o caminho e nossas conquistas e crescimentos de 2023?

Bora!